A 50 km/h, um cão de 20 kg transforma-se em 700 kg de força num embate. O seu cinto atual vai aguentar o impacto ou rebentar?
O Artigo 75.º do Código da Estrada em Portugal é claro: animais soltos resultam em coima. Mas o risco real não é a carteira, é a vida dele e a sua num impacto frontal.
Nunca prenda o cinto à coleira. Num choque, toda a energia foca-se na traqueia e vértebras cervicais. O resultado é quase sempre uma decapitação interna. Use sempre peitoral.
A maioria das fivelas 'normais' falha sob pressões superiores a 150 kg. Procure hardware em aço ou alumínio aeroespacial com certificação de resistência industrial.
Fitas que esticam muito permitem que o cão ganhe velocidade antes do travão súbito. Se ele atingir o banco da frente, o sistema falhou. Procure elasticidade mínima.
Caixas de plástico servem para higiene, não para segurança. Para a bagageira, as transportadoras de alumínio soldadas funcionam como uma autêntica célula de sobrevivência.
Tal como o chassis do seu carro, uma boa transportadora absorve a energia do embate sem colapsar sobre o animal. É engenharia pura ao serviço da vida.
Ligar o cão aos pontos ISOFIX elimina a folga dos cintos comuns. É a ligação mais direta ao chassis do carro, reduzindo drasticamente as forças rotacionais.
Trelas de encaixe direto no fecho do cinto são perigosas. Criam um efeito de alavanca que pode partir o fecho do próprio carro sob o peso de um cão médio.
Um peitoral largo causa o efeito de chicote. Deve conseguir colocar apenas dois dedos entre o peitoral e o cão. O ajuste correto salva vidas na próxima travagem.
Nunca coloque o seu cão no banco do passageiro. A explosão do airbag é desenhada para humanos e pode esmagar o animal contra o banco em milissegundos.
Segurança rodoviária canina não se trata de etiquetas bonitas, mas de gerir energia cinética. Um sistema correto é a única coisa entre um susto e o luto na A1.
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