Um erro de milímetros no ajuste pode estar a causar microlesões silenciosas. Sabes como verificar se ele está confortável?
A omoplata do teu cão está ligada apenas por músculos. Se o peitoral for horizontal (tipo T), bloqueia o passo natural e força a coluna. Procura sempre o formato em 'Y'.
Se não consegues meter dois dedos entre o peitoral e a pele, está a sufocar o movimento. Se entra mais do que isso, ele pode fugir ou o peitoral vai rodar e aleijá-lo.
Tiras muito próximas das patas causam fricção e feridas dolorosas. Garante sempre um espaço de 2 a 4 dedos entre a tira vertical e os cotovelos do teu cão.
Não compres apenas pelo peso ou tamanho S/M/L. Mede a base do pescoço e a zona mais larga do peito. Cada raça tem proporções únicas que exigem ajustes diferentes.
Aquela tira horizontal no peito trava o ombro. Em terrenos irregulares, como os trilhos de Monsanto, isso aumenta o risco de quedas e causa fadiga muscular precoce.
O anel deve estar centrado sobre as costelas. Se estiver muito à frente, o peitoral sobe para a traqueia. Se estiver muito atrás, pressiona a zona lombar sensível.
Se o teu cão se escapa de tudo, usa um peitoral de 3 pontos. A tira extra na cintura assenta na parte mais estreita e torna a fuga anatomicamente impossível.
Se vês o pelo embaraçado ou pele vermelha, há fricção excessiva. No verão português, opta por materiais respiráveis como neopreno para evitar feridas com o calor.
Observa o teu cão a correr de lado. Passos curtos ou costas arqueadas? O peitoral está a interferir. O movimento deve ser fluido, como se não usasse nada.
Um peitoral bem ajustado evita problemas articulares no futuro. Investir 5 minutos a ajustar as tiras hoje garante anos de passeios saudáveis e felizes.
É a base da mobilidade do teu melhor amigo. Um peitoral ajustado não é sobre controlo, é sobre dar-lhe liberdade para explorar Portugal sem dor.
Vê o guia completo com esquemas de medição e as marcas de peitorais mais recomendadas por fisioterapeutas.