A 50 km/h, um Golden Retriever vira um projétil mortal. A física não perdoa erros de marketing.
F = m.a. Quando o carro para, seu pet continua. Sem a retenção correta, a força do impacto multiplica o peso dele por até 40 vezes.
Muitos produtos no Brasil usam esse selo sem revelar dados reais. Fivelas de plástico barato estilhaçam sob pressão extrema, virando fragmentos perigosos.
Prender o cinto na coleira comum pode causar decapitação interna em uma freada brusca. O uso de um peitoral de impacto é obrigatório para a vida.
Cintos baratinhos de pet shop costumam ser de nylon de baixa densidade. Eles rasgam como papel quando submetidos a uma força de 500kg.
Mosquetões de passeio não aguentam a carga dinâmica de um acidente. Escolha ferragens de metal forjado ou ligas de alumínio aeronáutico.
Caixas de transporte de plástico rígido podem estilhaçar. Kennels de alta performance são feitos para amassar e absorver a energia antes do cão.
Não adianta ter a melhor caixa se ela voar. Use cintas de catraca fixadas diretamente nos pontos de carga do chassi do seu veículo.
Se a caixa não estiver firme, ela gira no impacto. Esse movimento gera forças de torção fatais na coluna do animal. Estabilidade é vida.
Banco traseiro, no centro. É o ponto mais distante de airbags e de zonas de impacto lateral. Proteja seu pet como protege um filho.
Ajuste o peitoral para que caibam exatamente dois dedos entre o cão e o equipamento. Nem apertado para sufocar, nem solto para escapar.
Segurança no carro não é sobre estética ou evitar multas do CTB. É sobre garantir que a física trabalhe a favor da vida, não contra ela.
Veja os modelos de peitorais aprovados e os erros fatais que você deve evitar na sua próxima viagem.