Escolher pela aparência é o primeiro passo para o caos. O segredo está na sua rotina real, não na perfeição do Instagram.
Você quer ser o corredor da orla, mas hoje ama maratonar séries no sofá? Não escolha um animal para a pessoa que você "gostaria" de ser no futuro.
Anote cada minuto livre da sua semana real. Se sobra menos de 1 hora de foco exclusivo por dia, um filhote enérgico será um peso insustentável.
Energia é a "bateria" física. Mas existe o 'Drive': o motor que pede trabalho mental. Um pet calmo pode ser um gênio que destrói tudo por tédio.
Sem estímulo mental, o drive vira destruição. Aquele latido incessante no corredor do condomínio pode ser falta de "trabalho", não de espaço físico.
15 minutos de jogos de faro ou truques novos cansam mais que uma hora de caminhada. A qualidade da sua atenção vence a distância percorrida.
No Brasil, o clima dita o ritmo. Se você só pode passear ao meio-dia, raças de focinho curto correm risco real de vida. O calor não perdoa.
Ter espaço grande é ótimo, mas não substitui interação. Um cão isolado no quintal é tão sedentário e estressado quanto um em um micro-apartamento.
Se sua rotina é louca, você precisará de dog walkers ou creches. Isso é um custo fixo em Reais (R$). Já colocou essa conta no seu planejamento mensal?
Sua vida vai mudar, mas as necessidades dele não. Escolha um pet que caiba na sua média sustentável de energia, não apenas no seu tempo de férias.
Se ele já destrói tudo ou lambe as patas, não desespere. Pequenas mudanças de enriquecimento ambiental podem salvar o seu vínculo hoje mesmo.
O match perfeito não é o cão mais bonito do seu feed. É aquele cujas necessidades biológicas e de tempo já fazem parte da sua vida real, sem esforço.
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