O que você faz nos próximos 30 segundos decide se seu pet será medroso para sempre. Entenda o que está acontecendo.
Aquela reação súbita a um simples saco de lixo é biológica. O cérebro dele está em uma janela crítica de sensibilidade onde tudo parece ameaçador.
É a primeira grande janela de medo. Um evento negativo agora marca o cérebro dele como ferro quente. No Brasil, o barulho das ruas exige atenção redobrada.
Entre a 2ª e a 7ª semana, o mundo do seu gato é moldado. O que ele não aprender a amar agora, ele pode passar a temer pelo resto da vida.
O período secundário ataca quando você menos espera. Aquele pet corajoso de repente trava na calçada por causa de um carro de som. É puramente hormonal.
Bocejos excessivos, lamber os beiços ou rabo entre as pernas não são preguiça. São gritos de socorro. Se ele fizer isso, o limite foi atingido. Pare tudo.
Se você entrar em pânico ou 'paparicar' demais, ele confirma o pior: 'Meu humano também está assustado, então o perigo é real!'. Mantenha a calma.
Viu o medo? Mude o jogo. Comece a rir, pule, brinque com o objeto 'assustador'. Sua energia positiva diz ao pet que está tudo bem.
Frango cozido ou snacks premium mudam a química do cérebro. Associe o objeto de medo ao prazer imediato da comida de alto valor.
O caos das cidades brasileiras pode sobrecarregar o filhote. Controle o ambiente. Prefira praças calmas a avenidas barulhentas durante essas semanas.
Se o pet travar totalmente, tremer ou tentar morder, não force. O 'flooding' (forçar o medo) causa traumas irreversíveis. Busque ajuda positiva.
O medo súbito não define a personalidade do seu pet. É apenas uma janela de desenvolvimento. Proteja-o agora e tenha um adulto confiante por 15 anos.
Veja o guia completo com as técnicas para navegar pelos períodos de medo e garantir o bem-estar do seu melhor amigo.