Um ajuste errado pode travar o movimento e causar dores crônicas na coluna. Saiba como evitar agora.
Cães não têm clavícula. O ombro é mantido apenas por músculos. Se a tira do peitoral bloqueia a escápula, seu pet sofre a cada passo.
Modelos que cruzam o peito horizontalmente (tipo Norueguês) costumam limitar o úmero. O cão compensa forçando as costas para caminhar.
Escolha peitorais que formam um 'Y' ao redor do pescoço. Isso deixa os ombros livres para a amplitude total do movimento natural.
Pegue a fita métrica. Você precisa da base do pescoço, o ponto mais largo do tórax e o comprimento exato do osso do peito (esterno).
O peitoral deve ficar de 2 a 4 dedos atrás das patas dianteiras. Perto demais causa assaduras e feridas dolorosas na pele sensível.
Nem frouxo, nem apertado. Você deve conseguir deslizar dois dedos entre qualquer tira e o corpo do cão sem dificuldade ou folga excessiva.
Se o peitoral sai pela cabeça quando o cão puxa para trás, a tira do tórax está larga ou o modelo é curto demais para a anatomia dele.
Para cães escapistas, use a terceira tira abdominal. Ela fica logo após a caixa torácica, onde o corpo é mais fino, impedindo a saída.
No Brasil, o calor e a umidade laceiam o nylon. Verifique as travas semanalmente e lave para remover o suor ácido que degrada o tecido.
Um cão sem dor é um cão calmo. Ajustar o equipamento é o primeiro passo para um passeio prazeroso e sem puxões desesperados.
O peitoral perfeito não é o mais bonito, é o que respeita a biomecânica. Proteja as articulações hoje para garantir a mobilidade do seu pet amanhã.
Veja o guia de medidas completo e os modelos ideais para cada raça.