Por que pets dóceis explodem 'do nada'? O perigo não é o carinho, é o estresse que se acumulou antes.
Cada estresse é uma gota. O barulho do motoboy, o vizinho furando a parede, a campainha. O balde vai enchendo em silêncio absoluto ao longo do dia.
A adrenalina passa rápido, mas o cortisol — o hormônio do estresse — pode levar até 72 horas para sair do organismo do seu pet.
Se os gatilhos vêm um atrás do outro, o corpo não descansa. O pet entra em estado de hipervigilância e o limite de paciência dele despenca.
Um simples carinho na cabeça pode ser o gatilho final. Não foi o afeto que causou a reação, foi o balde que já estava cheio demais.
Lamber o focinho, bocejar fora de hora ou mostrar o 'olho de baleia' (a parte branca) são sinais claros de que o limite está chegando.
Se o dia foi tenso, ele precisa de paz. Cancele visitas, banhos no pet shop ou passeios barulhentos pelas próximas 48 a 72 horas.
Em dias de sobrecarga, substitua a avenida barulhenta por jogos de farejo em casa. Isso libera endorfina e ajuda a 'esvaziar o balde'.
Seu pet precisa de um lugar onde ninguém o incomode. Um santuário onde ele possa dormir profundamente para processar o estresse.
Muita agitação em creches pode empilhar gatilhos em vez de cansar o animal. Observe se ele volta para casa mais irritadiço do que o normal.
Nunca deixe crianças sozinhas com pets sob estresse. Grades de segurança e supervisão são vitais enquanto o animal se recupera.
Entender o empilhamento de gatilhos transforma o medo em empatia. Seu pet não é 'ruim', ele apenas ficou sem espaço fisiológico para lidar com o mundo.
Aprenda o protocolo completo de relaxamento para esvaziar o cortisol do seu melhor amigo.